As festas juninas são um verdadeiro tesouro da cultura brasileira. Elas reúnem cores, música, danças e, claro, uma culinária rica em sabores e tradição. Cada prato típico — como canjica, pamonha, milho cozido e bolo de fubá — carrega memórias afetivas. São receitas que atravessam gerações e nos conectam com nossas raízes. Mais do que alimentar o corpo, esses pratos aquecem o coração e nos fazem lembrar de quem somos.
Nos últimos tempos, falar de comida virou quase uma questão matemática. Proteínas, carboidratos, calorias. Mas a alimentação vai muito além disso. Comer também é um ato cultural e social. Durante as festas juninas, saborear uma comida típica é se reconectar com a terra, com o trabalho dos agricultores e com os saberes populares. É um momento de celebração, não de culpa.
Portanto, se bater a dúvida ao servir uma canjica ou um quentão, respire fundo. Não há problema em comer com prazer e consciência. Aliás, essa é a base de uma relação saudável com a comida. Se quiser, é possível adaptar as receitas, usando menos açúcar ou ingredientes naturais. Mas o mais importante é o afeto envolvido em cada preparo. Comer bem também é se permitir sentir prazer e alegria à mesa.
Valorizar a comida típica da festa junina é também valorizar nossas origens. É afirmar que tradição e saúde podem andar juntas. Que nossa cultura alimentar merece ser respeitada e vivida com orgulho. Neste São João, escolha comer com liberdade, saboreando o que realmente importa: suas raízes, sua história e o prazer de celebrar.


Do campo ao prato!

